top of page
  • Ícone do Facebook Preto
  • Ícone do Instagram Preto

A evolução histórica das psicoterapias

  • Foto do escritor: Psicanalista Michele Maia
    Psicanalista Michele Maia
  • 29 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de jul. de 2020


ree

As psicoterapias, como recurso para compreender e lidar com as dificuldades da existência do homem, não surgiram diretamente como ciência. Tudo começou como um ramo da filosofia e continuou por cerca de 2000 anos antes de emergir como uma ciência, a psicologia.


A atenção destinada à psique começou como resultado da curiosidade dos astrólogos gregos que se esforçavam no intuito de tentar entender sobre as experiências místicas e atividades de pessoas e eventos. Refletiam sobre suas experiências, os sonhos, vida materialista, e os impulsos que têm peculiaridades no comportamento das pessoas em diferentes situações.


O termo psicologia foi verificado pela primeira vez em livros filosóficos do século XVI. O termo é formado de duas palavras gregas: “psique” (alma) e “logos” (estudo). Por alma, entende-se o princípio subjacente de todos os fenômenos da vida mental e espiritual.


As ideias modernas sobre a mente e seu funcionamento foram derivadas da filosofia grega. Um dos primeiros marcos na base da psicologia como ciência foi trazido pelo médico grego Alcmeão de Crotona no século VI AC, que propõe que, a “vida mental é uma função do cérebro”. Esta ideia oferece uma base para entender a psique humana até hoje. Alguns dos outros filósofos gregos com contribuições notáveis para o entendimento da alma humana, são Hipócrates, Sócrates, Platão e Aristóteles.


Sabemos que a nossa história de vida é caracterizada por um longo desenvolvimento físico e mental. Este desenvolvimento pode encontrar, em sua trajetória, fatores favoráveis e desfavoráveis. Ele recebe influências dos grupos sociais que nos envolvem em diferentes camadas e de diferentes meios. O desenvolvimento psicológico consiste na formação gradativa de sínteses mentais. Estas sínteses expressam-se no nosso modo de ser e de agir que juntamente com nossas características herdadas e influências do meio, constituem a personalidade.


O campo das psicoterapias é muito vasto. Inclui atividades consagradas como a psicologia, psicanálise, psicopedagogia, arteterapia. Assim como também, atividades em pesquisas, como o estudo dos processos psiconeurológicos e memória, e um enorme conjunto de possibilidades, nos campos da psicofísica, genética, sociologia, antropologia, educação e etc.


A psicoterapia é de grande valor e importância para qualquer campo de conhecimento. Uma maneira de compreende-la é observar duas de suas tradições. De um lado, o interesse em saber o que é o nosso intelecto, isto é, a nossa capacidade de conhecer (cognição). Do outro, o interesse em saber como e por que somos diferentes uns dos outros, e respondemos de modos diferentes às influências ambientais (via afetiva). Por exemplo, por que de uma mesma família podemos observar personalidades de irmãos tão diferentes.


O campo das psicoterapias é conhecido pela sua fragmentação e pelas múltiplas teorias e métodos. No início deste século, o estudo da mente e do comportamento humano caracterizou-se por grandes escolas ou sistemas. Estas escolas eram formulações teóricas sobre o que é, ou como deve ser encaminhado o estudo da alma humana. Exemplo destas grandes escolas, ainda em atuação até hoje, são: psicanálise, behaviorismo, Gestalt, Terapia cognitivo-comportamental entre outras. Muitos autores organizaram suas narrativas históricas em função destas escolas.


Sabe-se que a psicoterapia não é um campo restrito. Há uma grande diversidade de teorias. Muitos profissionais se especializam em suas abordagens preferidas.


A história da psicoterapia e/ou psicanálise é a história do pensamento sobre a alma, a consciência, o inconsciente, e o comportamento humano. Temos, então, uma preocupação com os determinantes da racionalidade, da irracionalidade e da ação. Historicamente, temos a psicologia aliada à filosofia para entender os processos da razão, pensamento, sentimento e percepção. Temos também a psicologia aliada a expressões artísticas, literárias e existenciais para entender a irracionalidade e a criatividade.


Podemos refletir a partir do estudo da história das psicoterapias, desde o tempo dos filósofos gregos, passando por Freud, Jung e seus seguidores, quais são os argumentos que justificaram e justificam os conceitos psicológicos em diferentes épocas. Afim de compreender todos os processos que esta ciência, que tenta compreender os mistérios da alma humana, tem passado ao longo dos milênios, estando sempre em constante aprimoramento.

Psicanalista Michele Maia

Inicie hoje sua psicoterapia!

wpp: 21 973235836





 
 
 

Comentarios


LOGO_PSI_HORIZONTAL_ROXA.png
bottom of page